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FRUTO DO MANDACARU E SEUS USOS

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Nome científico: Cereus jamacaru DC; C. peruvianus (L.) Miller (koubo). Nomes populares: jamacaru, mandacaru-de-boi, cardeiro, cumbeba, koubo, princesa-da-noite (ornamental). Mandacaru na língua tupi é omãdaka ru, que significa espinhos  agrupados danosos.  Outra denominação para mandacaru na língua tupi é “árvore ou fruta de espinheiro que se come”. Família botânica: Cactaceae Presente com muita frequência na Região Nordeste do Brasil, por ser uma cactácea nativa do Brasil, da floresta estacional semidecídua, adaptada às condições climáticas do Semiárido e das caatingas e dos cerrados. Diversos Usos do mandacaru A polpa do fruto é comestível, inclusive as sementes, bem como os ramos novos, após retirada dos espinhos, principalmente para alimentar animais nos períodos de estiagem. Nos seus fruto encontra-se açúcares como a glucose e a frutose, com níveis baixos, e ácido málico, além do cítrico, oxálico e succínico. Tem um odor típico, devi...

MOSTRA VIRTUAL DE COCARES DAS TRIBOS INDÍGENAS CARNAVALESCAS DE JOÃO PESSOA 2023

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O capacete ou cocar é um objeto de grande expressividade das tribos carnavalescas, tem por objetivo abrir caminho para a tribo. A frente da tribo é carregado pelo espião e de ambos os lados tem os balizas, formando a ala de abertura da tribo. Cada tribo deve ter no mínimo três e no máximo cinco capacetes.    Os capacetes tem tamanhos e peso variados, depende dos recursos financeiros e humanos que as tribos tem disponível, em alguns caso eles chegam a mais de quatro metro de altura e a pesar acima dos quarenta quilos. É carregado na cabeça e equilibrado pelos braços do dançante.  Construídos com matérias diversificados e, em grande parte, reciclado ou por reaproveitamento de materiais. Os principais matérias usados na confecção são cartolina, pelúcia, camurça, tecido diversos, veludo, pena de pavão, pena de bua, pena de galinha tingidas, espuma, ferragem, papeis diversos, brilhos, espelho, outros matérias. Capacete ou Cocar Tribo indígena Ubirajara Município: João pessoa...
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Foto: Edson Gomes Monolítico (Pedra) de aproximadamente 2 mil quilos plantado ao centro da Praça da Pedra, Barrio do Varadouro, em João Pessoa - PB, sua instalação data de 1930 em homenagem ao presidente da província João Pessoa. Para saber mais veja o vídeo abaixo:

Coreto da Praça Venâncio Neiva, ou melhor, Pavilhão do Chá

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A Praça Venâncio Neiva foi inaugurada no dia 21 de julho de 1917, na administração do governo de Francisco Camilo de Holanda. Era um espaço público destinado a disposição da população e tinha como principal atrativo uma pista de patins, um grande número de pessoas dedicava as tardes dos domingos e feriados a pratica do lazer e um ponto de reunião de intelectuais e jovens namorados. Mas no governo do presidente João Pessoa, a pista de patinação foi demolida e iniciou-se a construção do pavilhão central, para o serviço dos chás das cinco, no estilo britânico, obra que só foi concluída no governo do interventor Antenor Navarro, inaugurado do dia 26 de julho em 1931, primeiro ano da morte do presidente João Pessoa. Foi a parti daí que a praça passou a ser chamada de Pavilhão do chá. Faço destaque especial para o coreto, uma dos principais adornos da praça, que teve seu projeto assinado pelo arquiteto italiano Paschoal Fiorillo, o Coreto da Praça Venâncio Neiva apresenta forma circular e ár...

Chico Pereira e sua Arte no Viaduto Miguel Couto

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Painéis pintados pelo artista plástico Chico Ferreira em 1999/2000 compõem um acervo de as peças da exposição permanente instaladas ao longo do viaduto Miguel Couto no Centro de João Pessoa-PB. Os painéis foram pintados sobre o acabamento cerâmico que reveste o viaduto, um trabalho que utilizou material de alta resistência devido sua exposição aos efeitos da natureza. Atualmente  as obras sofrem com o ataque do tempo e o vandalismo dos pichadores. Sem manutenção as obras de artes vão perdendo a qualidade e se tornam invisíveis aos olhos dos transeuntes.  Chico Ferreira para Cairé - 1999/2000/Foto: Edson Gomes Chico Ferreira - 1999/2000/Foto: Edson Gomes Chico Ferreira - 1999/2000/Foto: Edson Gomes Chico Ferreira - 1999/2000/Foto: Edson Gomes Chico Ferreira - 1999/2000/Foto: Edson Gomes Chico Ferreira - 1999/2000/Foto: Edson Gomes Chico Ferreira - 1999/2000/Foto: Edson Gomes Chico Ferreira - 1999/2000/Foto: Edson Gomes

"Casa" de Cupim: Chocadeira

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Os cupins pertencem à subordem Isoptera a mesma dos insetos eussociais, como as baratas sociais. São denominadas térmites, mas no Brasil são conhecidas como cupins. Existem na natureza cerca de mais de 2800 espécies já catalogadas e embora seja famoso pela destruição que faz em móveis e casas na agricultura, apenas cerca de 10% das espécies conhecidas de cupim possuem estas características. Cupim/chocadeira/Bica – João Pessoa-PB/Foto: Edson Gomes Cupim/chocadeira/Bica – João Pessoa-PB/Foto: Edson Gomes O "ninho" do cupim ou chocadeira(fotos) está localizado distante de sua casa, neste caso, esses cupins são subterrâneos e constrói de sua casa até a chocadeira um longo caminho. Utilizam esse subterfúgio como forma de se proteger de seus predadores.   O aposento da rainha com a sua corte de machos fica, em geral, no local mais distante e inacessível da colônia. Uns poucos túneis ligam o aposento aos demais departamentos da colônia. A colônia e a chocadeira são constru...

BAOBÁ: ÁRVORE MILENAR, SÍMBOLO DA RESISTÊNCIA DO POVO PRETO NO BRASIL

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Baobá/Jardim do Baobá -Recife-PE/Vitória Teixeira   Baobá é árvore milenar que carrega o simbolismo substantivo da luta e a religiosidade do povo preto no Brasil. A árvore, originária de países do Continente Africano, mais do que sua beleza, é parte da construção identitária do povo negro no Brasil e por ser uma árvore milenar, carrega o simbolismo da luta e da religiosidade.   Não é demasiado falar que a árvore é um símbolo de resistência, sobrevivência e resiliência. Com sua ancestralidade na África, rememora a história do povo preto e do não-esquecimento, que mesmo não vivendo mais na África, a ancestralidade do continente sobrevive, em nós.   Conta a história que existe uma estrada em Ouidah, na República do Benim, na África Ocidental, conhecida como a rota dos escravos. Nesta estrada, tinha um Baobá, que também era conhecido como "Árvore do Esquecimento". Antes de subirem no navio negreiro, os homens "vendidos" – escravizados, davam nove voltas ao redor da...